terça-feira, 24 de maio de 2011

Queda livre




Pondera.
A vista é linda.
O espaço imenso.
Mas a altura o deixa tenso.

Sente o vento.
Respira.
Ouve o coração.
Se atira.

Abre os braços.
Grita.
Mergulha no vazio.
Cai no espaço.

Alguns segundos caindo.
Voo livre.
Sem barreiras
Gravidade agindo.

Zona de perigo
Sem escolta.
Se não abrir o paraquedas agora
não tem mais volta.

Tudo certo.
Funcionou.
Mais um tempo planando.
Vislumbrando com furor.

O chão se aproxima.
Esta mais fácil respirar.
Em cima do morro
parecia faltar o ar.

O pouso é suave.
Tal qual de uma ave.

Junta tudo e parte.
Tremenda euforia.
Se pudesse,
faria isso todo dia.

Rô Olem

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