De devaneio lúcido vive um poeta
e de tudo mais que lhe apetece
traz e soma tudo que lhe aquece
e o que enternece é o deslumbre de quem lê
Poeta se desdobra em vários
suspiros,amores,canários
cenários que ele pinta sem usar qualquer tinta.
Poeta pinta com a cor do amor.
E nessa linguagem infindavel da paixão
faz florescer uma flor,um pensamento
transforma uma vida em unico momento
em que o tempo pára para aplaudir sua criação
Poeta rima e canta sua sina sem reclamar
proseia seriamente sem se preocupar
afinal ser poeta é fazer uma cançao
que mesmo em silencio sabe se destacar
Sem rodeios ou demagogias
criamos a vida,vestimos fantasias
e damos luz aos momentos de escuridão
que a vida insiste em fazer acontecer
De devaneios lúcidos o poeta vive.
Vive das infancias que não teve,mas imagina
borda e faz acontecer o ano.
No sertão retira o sol e faz chover oceano...
De uma paixão sem cura o poeta cresce
fortalece sua fé nas preces em forma de rima
e mergulha sem medo
revelando ao mundo seus segredos
De devaneio lúcido e lúdico vivemos
fazemos,acontecemos e renascemos
letra após letra,dia após dia
Simplesmente simples.....de devaneios somos feitos!
Rô Olem
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