Doce flor de outono
mulher amante inigualável
de um até então coração sem dono
impiedosa rainha amável.
Da fúria meu peito passou à calma
culpa de tua paz que invade a alma;
se me queria bem assim
por que fez isso à mim?
A brisa mansa invade o quarto
percorre tudo
procura algo
derruba ao chão nosso retrato.
Descobri que naquele endereço
nossa felicidade tinha preço
pra você uma diversão era;
meu coração,ferido,caiu por terra.
Não lembro o que passou pela cabeça
senti inútil,com doença incurável
nem o melhor ombro poderia consolar
o coração que pensei ser inquebrável.
Mas,nada como um dia após o outro.
Você,flor fora de época
murchou,desapareceu,está esquecida
tempestade que quase estragou a vida.
Quase perdi todo meu ouro
sofri,senti muito,perdi o sono
depois de chorar por você
encontrei um grande tesouro.
A vida ensina mas não mostra quem engana
talvez te olhe por piedade
violeta que violentou minha vida
e não venha falar de saudade
pois para nós a distância é a saída.
Rô Olem
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