segunda-feira, 2 de maio de 2011

Casa humana



Às vezes vago calmo e silencioso
uivo com lobos na lua cheia
Sou olhos noturnos que choram
um mar de solidao,
coração vazado e sangrento
que minuto a minuto espera
a inevitavel morte.
Sou maos caleijadas de mendigo fedido,
fumaça,poluiçao e fogo que arde.
Sou boca que sussurra segredos incontaveis
num confessionario de cabaré,
dança de arvores caindo.
Sapato de couro de jacaré,
idiota pq caiu na armadilha;
ovelha negra do rebanho de ovelhas vadias
Sou raio,trovao,caos,destruiçao.
Sou noite,dia,cera de vela no altar
aliança perdida no ralo do banheiro,
cao feroz que ataca bandido armado
Sou hipocrisia disfarçada,
preconceito velado,
repuxo do mar.
Sou óleo nos rios derramado,
luta pela sobrevivencia
concorrencia desleal.
Sou sorriso de criança,ideia e esquecimento,
rodas de canto e dança,lembrança,saudade.
Estou em predios e casas espalhados pela cidade
sou chuva morna em dia de verao,
partida,chegada.
Sou instante e eterno,
real,imaginario,vida!
Sou tudo e todos estao em mim
Sou som,cor,odor,dor , barulho
silencio ,sangue, saliva,agua, alimento.
Sou vivo!
Ser vivo!
E tudo que posso ser!
Sou MUNDO, muito prazer!

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