Uma folha desceu suave,desbravadora
cortando o ar,caindo ao chao
num instante foi,sem voltas
isso lembra algo
e ela na sua natureza.
Como que abanando
despedindo de sua morada
chorando,sei la,
se foi...
Assim como ela
varias outras deixaram suas casas
pra nunca mais voltar
culpa do vento,
de alguem sem dó.
(Ninguem tem culpa,quando ha inocencia no ato)
A folha perdoa!
Com culpa ou nao
elas seguem seu destino
caem à toa,tocam o chão.
A calma com que vao da ate certa paz
ressecadas pelo sol (será que elas sentem?)
as folhas nao resistem e caem...
Graciosas bailarinas,
quem passa nem vê
vassouras as jogam daqui pra mais lá,
pilhas e montes.
Seguem sua natureza
elas,ela,varias,uma só
belas dançarinas publicas(dançam sem saber)
praças,ruas,casas
sigam sua sina
façam sempre suas cenas
no balé da vida.
Rô Olem
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