domingo, 13 de janeiro de 2013
Tempestuoso
Estou a beira do meu precipício
Titubeando entre pular e voltar atras
Tres suspiradas, fitando o ceu
Meu ceu negro, tempestuoso
Raios explodindo ao meu redor
A ventania me impelindo a voar
Nuvens estranhas, constantes
E nas entranhas a chuva caindo, incessante
O clima congelante, lascivo
E ao redor, anjos apreensivos
Temendo pela integridade
De uma alma ja dilacerada na tempestade
Rajadas violentas, batendo contra o peito
O coraçao encharcado, sangrando
Sofrendo por tantos anos, acuado
Em mudo desespero, amaldiçoado
Lagrimas entrecortando a pele
Disputando com a chuva um palmo de corpo
Um palco para toda tristeza,
De onde toda beleza ja se dissipou
Rô Olem
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