sábado, 12 de janeiro de 2013

Amor entre os muros da cidade



E voce, a que ainda se subjuga?
Em quais disputas nao entra mais?
Sera que ainda sobrevive,apesar de tudo,o amor?
Consegue brilhar, essa luz intermitente, latente, de sentimento que nao reluz mais?

De onde busca essa estranha inspiracao
transpiracao adrenada, subita
louca interaçao, intercambio, escambo
raspa o tacho do que sente, senta no chao e chora pois tudo que tem sao migalhas

Diz que eh motivada por lagrimas e sorrisos
mas nem é preciso fingir mais, adentram,
canibais de sentimento, que velam corpos
que ja morreram ha muitos carnavais

busca ensandecida, um trago, um afago
uma bebida que aqueça, que gire a cabeça
uma caverna, esconderijo, fuga
rapida como a lebre, longeva como a tartaruga

eterna dissipaçao, coraçao dispara
rara, intensa, mastigada e cuspida
ferida que doi, sara
para, pensando e acorda

e num sonho de liberdade, a felicidade
que buscava debruçada no travesseiro
nem quente muito menos frio, a beira do rio
dava um passo atras e em fuga partia novamente em desespero

Rô Olem

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