domingo, 13 de janeiro de 2013
Insônia Poética
Em alguns momentos penso que todo poeta tem sim, um caso de amor com a madrugada...
eu tenho!
Enquanto todos dormem, fabricamos sonhos e espalhamos no vento..
...E quando os passos vão se aquietando, vamos abrindo as asas...
...voando sobre as casas, feito fiéis guardiões...
Reacendendo estrelas tristes e lapidando luas...
povoando planetas, que por eras estavam esquecidos
Trazendo vida e cor a tudo que andava envelhecido
Poetas só dormem, quando o poema boceja!
e mesmo assim, titubeando de sono
sopramos vida nos pulmões dos versos
Aramos terras inférteis e pingamos esperança e água fresca nas almas...
Trazemos na palma das mãos e na ponta dos dedos
a cura de toda tristeza, o abandono de todos os medos
E assim como anjos alados de linhas, tocamos a mais bela canção...em rimas, prosas, ou sons!
Márcia Poesia de Sá e Rô Olem
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